Televisión

Raymundo Barros: 'Iniciamos a operação na nuvem dos nossos canais de TV paga'

24-05-2023
Em movimento pioneiro no mercado de mídia no Brasil, a distribuição dos canais Modo Viagem, Canal Brasil e Futura passa a ocorrer em ambiente próprio da Globo na nuvem. Até o fim deste ano, serão 18 canais operando nesse formato

Globo anunciou que começou em abril passado a distribuir seus canais de TV por Assinatura com playout próprio na nuvem da empresa. Segundo informa a MediaTech, isto PE parte da sua migração de conteúdo e de operações de tecnologia para a nuvem o que 'gera agilidade, escalabilidade e eficiência energética. A jornada de cloudification da Globo teve início em abril de 2021, quando a empresa fechou um acordo importante com o Google Cloud. Desde então, a parceria estratégica vem evoluindo de forma contínua'.

Raymundo Barros, diretor de Estratégia e Tecnologia da Globo, afirma que as vantagens de ter as operações de tecnologia rodando na nuvem são muitas. Quatro palavras sintetizam as principais: eficiência, agilidade, escalabilidade e inovação. 'Cloud computing está intimamente associada a ganho de eficiência. Podemos lançar, com agilidade, canais temáticos, sazonais ou por demanda, impactando diretamente a experiência do usuário, que acessa conteúdos cada vez mais segmentados e inovadores. Operar na nuvem também nos permite abrir mão de uma arquitetura pesada de TI – que é sempre dispendiosa e demanda investimentos complementares em elétrica e refrigeração – e, ao mesmo tempo, aumentar a flexibilidade e escalabilidade'.

No período em que completa dois anos desde o início do seu processo de migração para a nuvem, em uma parceria de co-inovação com o Google Cloud, a Globo dá mais um passo importante na sua jornada de cloudification, utilizando essa infraestrutura na operação dos seus canais da TV por assinatura. Agora, todo o playout (sistemas de automação, de exibição e de comunicação visual) de canais Globo por assinatura passará a ocorrer de forma independente da central técnica, instalada no Rio de Janeiro. O primeiro canal a migrar foi o Modo Viagem, em abril. Em maio, Canal Brasil e Futura também passarão a ser operados da nuvem, e, até o fim do ano, a empresa prevê a migração de outros 13 canais da TV por assinatura – uma jornada de cloudification que seguirá de forma contínua e com um crescimento exponencial até 2025.

Neste movimento mais recente de operação na nuvem dos canais da TV por assinatura, a Globo conta, além do Google Cloud para a hospedagem, com outros dois parceiros importantes: Harmonic, para a solução de exibição, e Aveco, para o sistema de automação. “Tanto a Harmonic quanto a Aveco desenvolveram produtos para atender a requisitos específicos da Globo. Foi tudo desenhado para suprir nossas necessidades, um esforço para entregar todo um ecossistema único que nós fazemos questão de reconhecer', afirmou Gilberto Castanõn, diretor de Distribuição de Conteúdo da Globo.

No fim de 2022, a Globo lançou seus dois primeiros canais Fast (Free Ad Supported Streaming Television), ambos com operação na nuvem, o Receitas e o ge. Agora, começa a migrar etapas relevantes dos processos de distribuição dos seus canais pagos para a nuvem. Foram cerca de dez meses de desenvolvimento, sendo dois deles marcados pela operação em paralelo (utilização tanto da infraestrutura física quanto da nuvem). 'O playout consiste no sequenciamento de mídia – cada conteúdo que compõe a grade de programação –, que, por sua vez, conta com um sistema de automação para a leitura dos metadados e uma camada de grafismos. Agora, todo esse processo ocorre via Google Cloud, prescindindo dos servidores, da infraestrutura de matriz e dos demais elementos físicos', informa Gilberto Castanõn, diretor de Distribuição de Conteúdo da Globo.

Os executivos afirmam que a jornada que possibilitou a criação desse ambiente próprio na nuvem, com disponibilidade e confiabilidade elevadas – uma conquista inédita no mercado de broadcast brasileiro –, iniciou-se ainda em abril de 2021. Nessa ocasião, foi firmada a parceria estratégica com o Google Cloud, que tem, dentre seus objetivos, otimizar a infraestrutura de tecnologia da Globo e gerar novas oportunidades de negócios por meio de uma plataforma escalável.

                                                                           -----------------------------------------------
Raymundo Barros de Globo: ‘Operar en la nube nos permite deja de usar a una arquitectura informática pesada’

Grupo Globo anunció el inicio de la operación en la nube de canales de TV paga con la distribución de los canales Modo Viagem, Canal Brasil y Futura por medio de un playout orquestado en la nube. La Mediatech afirma que hasta diciembre de 2023 habrá 18 canales operando en este formato.

El anuncio es un movimiento pionero en el mercado de medios en Brasil, ya que ahora el playout de los canales se realiza en el propio entorno de nube de Globo, procedimiento que afirma ser parte de un proceso de migración de las operaciones de contenido y tecnología a la nube que impulsa la agilidad, la escalabilidad y la eficiencia energética.

Raymundo Barros, Director de Estrategia y Tecnología de Globo afirma que Las ventajas de tener operaciones de tecnología funcionando en la nube son muchas. Cuatro palabras sintetizan las principales: eficiencia, agilidad, escalabilidad e innovación. 'La computación en la nube (Cloud Computing) está estrechamente relacionada con las ganancias de eficiencia. Podemos lanzar rápidamente canales temáticos, de temporada o bajo demanda, impactando directamente en la experiencia del usuario, que accede a contenidos cada vez más segmentados e innovadores. Operar en la nube también nos permite renunciar a una arquitectura TI pesada -que siempre es costosa y demanda inversiones complementarias en electricidad y refrigeración- y, al mismo tiempo, aumentar la flexibilidad y escalabilidad'.

Barros afirma que este proceso es parte de la asociación de co-innovación que Globo realizó con Google Cloud hace dos años, lo que ahora permite la cloudificación de la operación de sus canales de TV paga. Ahora, todo el playout (sistemas de automatización, exhibición y comunicación visual) de los canales de suscripción de Globo se realizará independientemente del centro técnico, instalado en Río de Janeiro. El primer canal en migrar fue Modo Viagem, en abril. En mayo, Canal Brasil y Futura también comenzarán a ser operados desde la nube y, para fin de año, la empresa prevé la migración de otros 13 canales de TV paga, un viaje de cloudificación que continuará de manera continua y con crecimiento exponencial hasta 2025.

En este movimiento más reciente para operar canales de TV paga en la nube, Globo tiene, además de Google Cloud para hosting, otros dos socios importantes: Harmonic, para la solución de visualización, y Aveco, para el sistema de automatización. 'Tanto Harmonic como Aveco han desarrollado productos para cumplir con los requisitos específicos de Globo. Todo fue diseñado para satisfacer nuestras necesidades, un esfuerzo por ofrecer un ecosistema único que estamos ansiosos por reconocer”, explica Gilberto Castanõn, director de Distribución de Contenido de Globo.

 

Por Fernando Moura

 

LC

 

más leídas